PORTO SEGURO - Os ataques violentos promovidos por um grupo de
traficantes em Porto Seguro são reflexos da presença de quadrilhas
organizadas na Bahia migradas do sudoeste do país, avaliou nesta
quinta-feira (1°) o pesquisador Roberto José da Silva, mestre em
Geografia, que estuda a relação entre crime e território.
“Com a repressão massiva no sudeste, as quadrilhas começam a migrar. O sul da Bahia é porta de entrada [das quadrilhas] para o nordeste. Basta saber que fazemos fronteira com as cidades mais violentas do Espírito Santo como Cariacica, Serra e a própria Vitória”, afirma.
No Mapa da Violência Juvenil concluído em 2011, Porto Seguro está na 14ª posição entre as cidades com maior número de homicídio na parcela da população referenciada. Itabuna, cidade também da região sul, está em terceiro lugar. De acordo com o pesquisador, a criminalidade se instala nos locais onde os traficantes constroem suas bases.
“Esses territórios acabam recebendo influência da criminalidade, assim como a criminalidade influencia a organização dos espaços. O estado está cumprindo a sua função, mas é preciso implementar mais esse policiamento. São áreas geralmente periféricas, carentes de urbanização, iluminação pública, calçamento, emprego e renda. O tráfico de drogas de todo o Brasil não é diferente da Bahia”, opina.
“Com a repressão massiva no sudeste, as quadrilhas começam a migrar. O sul da Bahia é porta de entrada [das quadrilhas] para o nordeste. Basta saber que fazemos fronteira com as cidades mais violentas do Espírito Santo como Cariacica, Serra e a própria Vitória”, afirma.
No Mapa da Violência Juvenil concluído em 2011, Porto Seguro está na 14ª posição entre as cidades com maior número de homicídio na parcela da população referenciada. Itabuna, cidade também da região sul, está em terceiro lugar. De acordo com o pesquisador, a criminalidade se instala nos locais onde os traficantes constroem suas bases.
“Esses territórios acabam recebendo influência da criminalidade, assim como a criminalidade influencia a organização dos espaços. O estado está cumprindo a sua função, mas é preciso implementar mais esse policiamento. São áreas geralmente periféricas, carentes de urbanização, iluminação pública, calçamento, emprego e renda. O tráfico de drogas de todo o Brasil não é diferente da Bahia”, opina.
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