domingo, 18 de março de 2012

Guerra entre a velha e a nova natureza


A velha natureza não deixa de existir quando nos convertemos a Cristo. Ao nascermos de novo, a vida de Deus é liberada em nosso espírito e temos o poder de manter a carne sob domínio. Mas há uma luta constante entre a velha e a nova natureza.

Texto-chave: Gálatas 5:16-17 

A velha natureza não deixa de existir quando nos convertemos a Cristo. Ao nascermos de novo, a vida de Deus é liberada em nosso espírito e temos o poder de manter a carne sob domínio. Mas há uma luta constante entre a velha e a nova natureza.

1. MANTENDO O VELHO HOMEM NA CRUZ – Aquele que quer seguir a Cristo precisa renunciar a si mesmo e tomar a sua cruz de cada dia (Mt 16:24). Isso implica em manter a velha natureza sem direito, negando-lhe satisfazer as vontades. É uma decisão que tomamos cada dia, cada momento das nossas vidas. Na verdade, só temos o poder de fazer isso a partir do momento em que nascemos de novo. A vida de Deus que é liberada em nós e temos o poder de reinar sobre os desejos da carne. Aquele que não nasceu de novo não tem esse poder e as paixões pecaminosas operam soberanamente em sua vida (Rm 7:9).

2. FORTALECENDO A NOVA NATUREZA – Paulo ordena: “Andai no Espírito e não satisfareis as concupiscências da carne” (Gl 5:16). Portanto, um segredo para mantermos o velho homem fora de ação é investirmos no nosso relacionamento com Deus. Há um pendor da carne e um pendor do Espírito dentro de nós. Precisamos escolher nos inclinar para o Espírito, a fim de que ele tenha controle sobre nossas vidas (Rm 8:5). Na prática, isso consiste em beber todo o tempo das fontes espirituais que nos estão disponíveis. Quais são elas?

A Palavra de Deus – A Bíblia é a Palavra de Deus revelada e a base da nossa fé. Se queremos viver no Espírito, precisamos nos alimentar dela todos os dias através da leitura e meditação. Ela é pão para o novo homem (Mt 4:4).

A oração – Através da oração nos comunicamos e cultivamos um relacionamento voluntário com Deus. Por isso a Bíblia nos manda orar sem cessar (I Ts 5:17). Isso quer dizer que precisamos de uma vida de oração abundante para andarmos em vitória.

O jejum – O jejum deve ser uma prática constante na vida do crente. Jesus o praticou (Mt 4:2) e falou dele como algo que deveria ser comum para nós (Mt 6:16). Através do jejum subjugamos a nossa carne com seus desejos e a reduzimos à servidão (I Co 9:25-27), enquanto liberamos o espírito.
A comunhão -  Somos fortalecidos na fé à medida que nos relacionamos com pessoas espirituais. Aquilo que ouvimos pode alimentar o nosso espírito ou a nossa carne. Portanto, é fundamental desenvolvermos a comunhão com os nossos irmãos (I Jo 4:12), a fim de recebermos suporte, proteção e encorajamento para nossa vida espiritual.

A adoração – Através da adoração nós agradamos a Deus, mas também fortalecemos o nosso espírito. Quando liberamos a adoração estamos fazendo um exercício puramente espiritual, pois a carne não pode e não sabe adorar. Assim, nosso homem interior é fortalecido, pois a adoração atrai a presença de Deus e libera o poder do Espírito Santo sobre nossas vidas (Ef 5:18,19).

TERMINANDO: Dirija um tempo de oração pelas necessidades dos seus discípulos e por novos frutos na célula.  Não termine sem dar oportunidade para que os visitantes se entreguem a Cristo e sem levantar uma oferta (que deve ser recolhida e lacrada no envelope diante de todos).

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