A velha
natureza não deixa de existir quando nos convertemos a Cristo. Ao nascermos de
novo, a vida de Deus é liberada em nosso espírito e temos o poder de manter a
carne sob domínio. Mas há uma luta constante entre a velha e a nova natureza.
Texto-chave: Gálatas 5:16-17
A velha natureza não deixa de existir quando nos
convertemos a Cristo. Ao nascermos de novo, a vida de Deus é liberada em nosso
espírito e temos o poder de manter a carne sob domínio. Mas há uma luta
constante entre a velha e a nova natureza.
1. MANTENDO O VELHO HOMEM NA CRUZ – Aquele que quer seguir a Cristo
precisa renunciar a si mesmo e tomar a sua cruz de cada dia (Mt 16:24).
Isso implica em manter a velha natureza sem direito, negando-lhe satisfazer as
vontades. É uma decisão que tomamos cada dia, cada momento das nossas vidas. Na
verdade, só temos o poder de fazer isso a partir do momento em que nascemos de
novo. A vida de Deus que é liberada em nós e temos o poder de reinar sobre os
desejos da carne. Aquele que não nasceu de novo não tem esse poder e as paixões
pecaminosas operam soberanamente em sua vida (Rm 7:9).
2. FORTALECENDO A NOVA NATUREZA – Paulo ordena: “Andai
no Espírito e não satisfareis as concupiscências da carne” (Gl 5:16).
Portanto, um segredo para mantermos o velho homem fora de ação é investirmos no
nosso relacionamento com Deus. Há um pendor da carne e um pendor do Espírito
dentro de nós. Precisamos escolher nos inclinar para o Espírito, a fim de que
ele tenha controle sobre nossas vidas (Rm 8:5). Na prática, isso
consiste em beber todo o tempo das fontes espirituais que nos estão
disponíveis. Quais são elas?
A Palavra de Deus – A Bíblia é a Palavra de Deus
revelada e a base da nossa fé. Se queremos viver no Espírito, precisamos nos
alimentar dela todos os dias através da leitura e meditação. Ela é pão para o
novo homem (Mt 4:4).
A oração – Através da oração nos comunicamos e cultivamos um
relacionamento voluntário com Deus. Por isso a Bíblia nos manda orar sem cessar
(I Ts 5:17). Isso quer dizer que precisamos de uma vida de oração abundante
para andarmos em vitória.
O jejum – O jejum deve ser uma prática constante na vida do
crente. Jesus o praticou (Mt 4:2) e falou dele como algo que deveria ser
comum para nós (Mt 6:16). Através do jejum subjugamos a nossa carne com
seus desejos e a reduzimos à servidão (I Co 9:25-27), enquanto liberamos
o espírito.
A comunhão - Somos fortalecidos na fé à medida
que nos relacionamos com pessoas espirituais. Aquilo que ouvimos pode alimentar
o nosso espírito ou a nossa carne. Portanto, é fundamental desenvolvermos a
comunhão com os nossos irmãos (I Jo 4:12), a fim de recebermos suporte,
proteção e encorajamento para nossa vida espiritual.
A adoração – Através da adoração nós agradamos
a Deus, mas também fortalecemos o nosso espírito. Quando liberamos a adoração
estamos fazendo um exercício puramente espiritual, pois a carne não pode e não
sabe adorar. Assim, nosso homem interior é fortalecido, pois a adoração atrai a
presença de Deus e libera o poder do Espírito Santo sobre nossas vidas (Ef
5:18,19).
TERMINANDO: Dirija um tempo de oração pelas necessidades
dos seus discípulos e por novos frutos na célula. Não termine sem
dar oportunidade para que os visitantes se entreguem a Cristo e sem levantar
uma oferta (que deve ser recolhida e lacrada no envelope diante de todos).
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