quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Dilma abre desfile de 7 de Setembro mais enxuto e sem a presença de autoridades estrangeiras


Em seu primeiro 7 de Setembro como presidente da República, Dilma Rousseff terá no desfile em comemoração à independência do país a companhia de ministros, parlamentares, magistrados e do governador do Distrito Federal, o também petista Agnelo Queiroz, em uma cerimônia sem autoridades estrangeiras e cerca de R$ 100 mil mais barata em relação ao ano passado.
A expectativa é reunir um público de 35 mil pessoas para acompanhar as apresentações civis e militares e a tradicional apresentação da Esquadrilha da Fumaça.
Segundo os organizadores, o desfile faz um trajeto de 2 km na Esplanada, do Palácio do Planalto até a rodoviária - o mesmo caminho percorrido desde 2003.
Em 2010, a cerimônia já havia sido mais modesta em comparação ao ano anterior. Em 2009, Ano da França no Brasil, o presidente francês Nicolas Sarkozy esteve presente na cerimônia. Já em 2008, foi a vez da líder argentina Cristina Kirchner acompanhar Lula na ocasião.
O custo do evento deste ano ficou em R$ 899.960,00 e está sob responsabilidade da empresa Cia. João Palestino, escolhida por meio de pregão eletrônico.
A infraestrutura inclui arquibancadas cobertas para 20 mil pessoas, tribunas para autoridades e mil convidados, sistema de som, três telões, 300 banheiros químicos, 35 pontos de distribuição de água e 15 postos de atendimento da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
O tema desta edição é “Construir um Brasil que avança está em nossas mãos”. A festa será aberta pelos campeões mundiais da natação Cesar Cielo e Ana Marcela Cunha, com o desfile do fogo simbólico na Esplanada dos Ministérios.
Manifestações paralelas
Em paralelo à programação oficial, estão previstas duas manifestações na capital federal: o Grito dos Excluídos e a Marcha contra a Corrupção.
Nesta 17ª edição, o Grito dos Excluídos intitulou o ato como “Pela vida, grita a Terra! Por Direitos, todos nós!”. O grupo é formado por integrantes de movimentos sociais que pedem apoio ao governo para assuntos que vão de reforma agrária ao cumprimento do pagamento de piso salarial aos professores.
O “Grito” terá três frentes no Distrito Federal: em Brazlândia, com concentração na Praça do Lago às 7h30, em Ceilândia, às 15h no Sol Nascente, e em Planaltina, às 7h30 em frente ao campus do IFB (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília).
No Plano Piloto, onde está marcado o desfile oficial e a Marcha contra a Corrupção, os integrantes do “Grito” pretendem apoiar a marcha que critica os recentes escândalos políticos do país - como as denúncias de corrupção nos ministérios e a absolvição da deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF), depois de ser flagrada recebendo dinheiro do pivô do mensalão do DEM, o ex-secretário Durval Barbosa.
A “marcha contra a corrupção” foi organizado via internet pela rede social, Facebook, e tem até o momento mais de 23 mil pessoas que confirmaram presença. A orientação dos organizadores é de fazer uma manifestação pacífica dos "que já cansaram de viver em um país explorado por corruptos que fazem que a nação não cresça e o povo fique desemparado". A concentração dos manifestantes

Fonte: BOL

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