sábado, 7 de janeiro de 2012

Política: envolver-se ou abster-se?

O ideal da democracia é um sonho desde os tempos das pólis (cidade-estado) gregas. O “governo do povo”, como se imagina nesse sistema de poder, é o ideal buscado desde que esse conceito surgiu.

No sistema de governo democrático, transferimos para outrem o poder de decidir em nosso nome e tomar decisões sobre a vida das cidades, estados e Nação. Isso é muito sério! A pessoa ou grupo que está no poder delibera no nosso nome! Isso nos torna tão responsáveis pelas decisões tomadas quanto a pessoa que sancionou uma determinada lei.

Precisamos fugir da herança de cidadania alienante, onde fazemos vistas grossas aos acontecimentos da Nação como se isso não fosse nos atingir. Essa atitude omissa é o que dá base para a impunidade e o descaso que tanto vemos nos governos.

Deixar para escolher um candidato só nas vésperas das eleições é brincar com o destino de milhões de pessoas. Tomar uma decisão como essas de maneira superficial e alienante seria irresponsabilidade.

Não deixemos que a mídia, por exemplo, nos venda um “produto”. Infelizmente muitos partidos se preocupam mais com estratégias de marketing do que com propostas de governo e criam um “candidato-produto”. Nosso voto deve ser fruto de profunda análise e reflexão de valores que conseguimos obter ao conhecermos a história dos candidatos, os princípios que governam a sua vida, sua proposta de governo e o partido no qual eles (as) são filiados (as).

Creio profundamente que podemos gerar o novo governante do País, Estado e Municipio, através das nossas orações. Orar é gerar no reino espiritual o que queremos ver acontecendo no reino físico. Deus espera que Seu povo se mobilize na terra clamando para que o Seu Reino se estabeleça. “Que venha o Teu Reino!”, deve ser um clamor em uníssono de uma igreja que se impõe contra as forças das trevas e faz pressão para que as portas do inferno não prevaleçam.

A grande diferença entre o governo de Saul e o de Davi estava no fato de que Saul foi o resultado do clamor do Povo: “dá-nos um rei” (1samuel 8.6) enquanto que Davi, a resposta do coração de Deus: “me provi de um rei” (1Samuel 16.1). Vamos perguntar a Deus qual o “rei” que está em seu coração para governar o Brasil, o Estado ou a sua Cidade. Você já começou a orar pelo próximo presidente, pelo próximo governador, o próximo prefeito e até os próximos vereadoros?

Marcos Arrais (Adaptação Roberto Cerqueira)



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